Problema
Percebe-se que a leitura e escrita é um problema desde muito tempo, segundo a qual problemas de leitura e escrita se devem a dificuldades com o processamento de padrões visuais (Capovilla & Capovilla, 2000). Após pesquisas realizadas em sites relacionados ao tema verifica-se que a dificuldade com a leitura e escrita vem desde a década de 70, demonstrando que dificuldades fonológicas (i.e., com a percepção e o processamento automático da fala) e metafonológicas (i.e., com a segmentação e manipulação intencionais de segmentos da fala) são capazes de predizer dificuldades ulteriores na aprendizagem de leitura e escrita, e que procedimentos de intervenção voltados ao desenvolvimento de habilidades metafonológicas (especialmente procedimentos para desenvolver a consciência fonológica) são capazes de produzir ganhos significativos em leitura e escrita. Após a realização de pesquisa de campo com crianças da 5ª série do Ensino Fundamental da Escola Estadual D’ Mora Guimarães da cidade de Salvador-Ba, percebeu-se que, os alunos não tem acesso ao material de leitura (literatura, livros para pesquisas, entre outros) e escrita (professores não tem interesse em passar exercícios onde os alunos tem maior déficit), tendo ainda problema maios em relação aos pais que não acompanham mais o desenvolvimento dos filhos durante todo o período de educação.
Público-alvo
Alunos do ensino fundamental
Justificava
Projeto desenvolvido de uma pesquisa de campo realizada na Escola Estadual D’ Mora Guimarães da cidade de Salvador-Ba com alunos do ensino fundamental (5ª série) com a intenção de descobrir o déficit na leitura e escrita, tendo assim a busca para o desenvolvimento eficaz na educação baseando-se sempre que a leitura reflete-se de forma significativa na escrita da criança (e do adulto também), na medida em que, ao ler, memorizamos as correspondências ortografia-som sem memorizar regras, e apreendemos também as exceções das mesmas, além de ampliarmos o vocabulário e o conhecimento das estruturas de diferentes textos, o que aumenta o repertório e reflete-se em uma escrita melhor.
O Governo Federal do Brasil realiza vários projetos a fim de alfabetizar os cidadãos, buscando assim que eles desenvolvam sua capacidade na leitura e escrita, um desses projetos mais conhecidos é a bolsa escola no qual é um programa educacional brasileiro cujo objetivo é pagar uma bolsa às famílias de jovens e crianças de baixa renda para freqüentarem a escola regularmente, existindo algumas regras para as famílias receberem o beneficio, ou seja, estar matriculado e freqüentando a escola comprovado a cada três meses com um programa de controle paralelo de freqüência. Outro projeto é Provinha Brasil com objetivo de avaliar o nível de alfabetização dos alunos do segundo ano do ensino básico, normalmente na faixa dos 6 aos 8 anos de idade. A idéia dos idealizadores da Provinha Brasil é que, com o aperfeiçoamento da leitura e escrita, os alunos chegarão ao quarto ano, aptos para ler e escrever corretamente. Ajudando os professores a entender melhor o estágio de alfabetização de cada um dos seus alunos. Compreendendo isso, eles poderão refletir sobre seu trabalho e melhorá-lo para garantir a educação de todos seus alunos.
Os alunos demonstram que não tem interesse em aprender, pois freqüentar a escola por motivo de obrigação por causa de seus pais e outros por criarem afinidades com alunos (amigos) que também não tem interesse, assim, fazendo com que a escola seja só lugar de encontros entre galeras. Percebe-se também que os professores não procuram interagir e saber a causa desses alunos não terem interesse em freqüentar as salas de aulas.
Percebe-se que a escola não incentiva os alunos com leitura, promovendo algum tipo de oficina, a fim de buscar a melhor compreensão dos alunos nessa oficina, ou seja, todos são obrigados a desenvolver algum tipo de trabalho para ser apresentado na oficina, podendo retribuir esses alunos com algum brinde para os três melhores, ou seja, estaria incentivando os alunos participarem dando a eles interesse de ganhar algo, os alunos são fazer algo quando recebe algo em troca.
Ensinar a ler e a escrever são tarefas da escola, desafio indispensável para todas as áreas/disciplinas escolares, uma vez que ler e escrever são os meios básicos para o desenvolvimento da capacidade de aprender e constituem competências para a formação do estudante, responsabilidade maior da escola.
Pode dizer que muitos desses alunos têm interesse maior em internet, no qual a influência em como se escrever corretamente desaparece devido a escreverem palavras abreviadas, pois não há necessidade de uma ortografia correta. Também se afasta dos livros, quando se passa algum livro e diz que quer o resumo dele, ele fez, mas tenha certeza que ele não conhece o livro pelo simples fato de achá-lo resumido na internet.
Muitos dos alunos que fazem o ensino fundamental não foram para as salas de aulas com idades de 0 à 3 anos, devido as dificuldades financeiras da família, causando esse déficit na leitura e escrita, muitos conhecem as primeiras letras e palavras quando estão em séries avançadas, não conseguem ler um texto grande e não saber interpretar, a escrita também não é perfeita muitos deles conseguem ler, mas não conseguem transcrever para o papel e nem as soletrar.
Alguns dos alunos têm interesse em ler e até mesmo sonham em escrever livros, mas a situação financeira não permite que eles possam se realizar, o acesso aos livros de literatura entre outros são caros e muitos de seus pais não tem condições de tirar no mês um valor por mais que seja irrisória para comprar um livro para seus filhos, a escola não tem biblioteca dificultando mais ainda o progresso daqueles que tem interesse.
A escola vem se constituindo como espaço privilegiado para a aprendizagem e o desenvolvimento da leitura e da escrita, já que é nela que se dá o encontro decisivo da criança com o ler e o escrever. Para muitas crianças de nosso país, a escola é o único lugar onde há livros, ou a sala de aula o lugar onde os alunos não estão voltados apenas para a televisão. Assim, cabe a ela a tarefa de levar o aluno a ler e escrever, a atrever-se a persistir nesta aprendizagem entre ensaio e erro, a construir suas próprias hipóteses a respeito do sentido do ele lê e do que escreve, a assumir pontos de vista próprios para escrever a respeito do que vê, inclusive na TV, do que sente, do que viveu, do que leu nos diversos suportes que existem, do que ouviu em aula e do que vê no mundo, promovendo em seus textos um diálogo entre vida e escola, mediado pelo professor, um leitor mais experiente.
Deve-se compreender que, quanto mais à criança associar a leitura e a escrita com atividades úteis e que lhe dêem prazer, maior será o seu desejo de aproximar-se delas, maior facilidade ela terá de aprendizado (afinal, aprende-se a ler e escrever lendo e escrevendo) e maiores chances ela terá de levar a leitura e a escrita como aliadas para toda a vida.
Ler e escrever, portanto, implicam redimensionar as práticas e os espaços escolares. Isto leva a uma reflexão sobre a relação pessoal com o desenvolvimento da leitura e da escrita na sala de aula e, no limite, propõe o desencadeamento de novos modos de ser e fazer o ler e o escrever na escola: a formação de cidadãos e cidadãs para um mundo em permanente mudança nas suas escritas, e cada vez mais exigente quanto à qualidade da leitura.
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